Sustentabilidade Emocional

Sustentabilidade Emocional

Hoje tive uma grata surpresa, recebi em casa a revista VOCÊ RH com o tema “Sustentabilidade Emocional”. Tema que considero muito importante e que inclusive faz parte da série de webinares que tenho realizado. Fiquei muito curiosa a respeito e não consegui esperar. Li a matéria toda e fiquei tão satisfeita com o que encontrei que resolvi compartilhar com vocês as principais reflexões.

O tema saúde mental há muito tempo tem sido uma questão considerada em pesquisas. Segundo o International Stress Management Association in Brasil (ISMA – BR):

  • 33 milhões de brasileiros já tiveram Burnout (Esgotamento profissional);
  • Em 2019 o Brasil foi identificado como o país mais ansioso do planeta e o 2º com mais casos de depressão, atrás apenas dos EUA;

 E também, segundo pesquisa da UFRGS em 2020, 80% dos brasileiros se sentiram mais ansiosos durante a crise. O que fez com que as empresas intensificassem ações voltadas para o bem-estar mental dos funcionários.

Mas para que o bem-estar psíquico se torne um compromisso organizacional, as empresas precisam ir além de projetos pontuais. Precisam estruturar práticas eficientes e perenes e projetos de educação.

Segundo os autores, só assim será possível mudar a mentalidade de funcionários e líderes.

Uma companhia só terá sucesso na implementação da sustentabilidade emocional se desenvolver uma mentalidade na organização que transforme os cuidados com a saúde mental em um indicador de negócio e pauta no centro da estratégia das empresas. E se a liderança estiver conectada com o tema.

A educação psicológica ajuda os funcionários a identificar os gatilhos de estresse, ansiedade e traz orientações de técnicas para retomar o controle emocional.

“O que garante a sustentabilidade emocional é a capacitar e habilitar cada um para usar ferramentas emocionais mais adequadas ao contexto”. Fala de Raquel Dilguerian, Líder de saúde populacional e corporativa do Hospital Israelita Albert Einstein.

 VISÃO DO INDIVIDUO

Um pouco de reflexão e oportunidade para você avaliar como anda a sua saúde emocional.

 Sermos sustentáveis emocionalmente significa saber usar os recursos emocionais que temos disponíveis, fortalecendo o nosso interior e encontrando um ponto de equilíbrio entre o que o ambiente exige de nós e o que realmente podemos oferecer sem esgotar nossas capacidades.

As pessoas precisam mergulhar dentro de si mesmas para entender seus limites. Relata Ricardo Melo vice-presidente da América do Sul da AMBEV.

Sustentabilidade Emocional é sobre como podemos buscar recursos psíquicos para nos mantermos na vida não só nos momentos felizes, mas nos tristes também.

Segundo Sandra Tambara, psicóloga e coach executiva, um dos primeiros passos para desenvolvimento deste conceito é o Autoconhecimento,  pois apenas com a percepção sobre nós mesmos, entendemos quais são os recursos que temos para oferecer e quais ainda precisamos desenvolver. É preciso encontrar tempo para compreender e identificar quais emoções são produzidas em cada aspecto de nossa vida.

Como disse a jornalista Izabella Camargo, produtividade sustentável é a capacidade de trabalhar sem causar danos à saúde e aos relacionamentos. É não apelar para remédios, anestésicos e não deixar o estresse e a falta de tempo desencadear comportamentos agressivos e outros desequilíbrios emocionais que vão deixando nossas relações mais confusas e difíceis.

Colocar todo o foco em apenas um dos lados do que estabelece nossa vida, como trabalho, pode ser altamente perigoso para a saúde física e mental.

Atenção para aqueles que não conseguem estabelecer limites e acabam ultrapassando da barreira do excesso de trabalho. Existe uma geração de pessoas que adoecem e que deixam de colocar esforços em outras áreas da vida. O problema é que uma hora o organismo grita.

O esgotamento mental ocorre quando existe um volume muito grande de trabalho sem uma válvula de escape e o corpo começa a ter sintomas de estafa. (Síndrome de Burnout).

 E você tem se incluído na sua agenda?

 Se quiser conhecer a matéria na íntegra, acesse a edição 75, ago/set 2021, Revista VOCÊ RH, Editora Abril

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